Catena Zapata, a vinícola mais premiada da Argentina, foi fundada em 1902 por um imigrante italiano, Nicolas Catena. A vinícola familiar é reconhecida por seu papel pioneiro no ressurgimento do Malbec e no descobrimento de terroirs de altitude, em Mendoza, aos pés da Cordilheira dos Andes.
O vinhedo Adrianna foi o primeiro na América do Sul a receber 100 pontos do The Wine Advocate, Robert Parker, além de pontuações perfeitas de James Suckling e Falstaff. Catena Zapata foi nomeada ‘A Marca de Vinho Mais Admirada no Mundo de 2020 pela revista Drinks International.
Por mais de 100 anos, quatro gerações da família Catena moldaram o futuro da vinícola mais antiga da Argentina, ainda nas mãos da familia. Cada geração cumpriu com a sua parte: Nicola, o fundador, navegou para o Novo Mundo em 1898 desde Le Marche, na Itália, para realizar seu sonho de plantar suas primeiras videiras de Malbec. Seu filho, Domingo Vicente, seguiu seus passos, sendo conhecido como “Master Blender” por sua habilidade para elaborar os melhores cortes com as uvas do Vale de Uco.
Videiras de Malbec da Catena Zapata, 1902
A vinícola familiar escalou ainda mais alto com o viticultor Nicolás Catena Zapata, da terceira geração. Formado como Doutor em Economia pela Universidade de Columbia, Nicolás revolucionou o vinho argentino em 1980, quando decidiu elaborar vinhos em Mendoza que estivessem no patamar dos melhores vinhos do mundo. Pioneiro e visionário, Nicolás explorou o limite da viticultura em altitudes extremas, liderando o renascimento do Malbec, uma variedade francesa de 2.000 anos que estava praticamente esquecida.
Graças a sua contribuição no desenvolvimento da viticultura de altitude na Argentina, e ao destaque do Malbec, em 2009 Nicolás Catena Zapata foi o primeiro sul-americano a ser nomeado Homem do Ano pela prestigiosa revista Decanter, e recebeu o prêmio de Serviços Distintos da Wine Spectator (2012). Em 2011, ele recebeu o prêmio Lifetime Achievement da revista alemã Der Feinschmecker e, em 2017, o Ministério do Turismo da Argentina homenageou Nicolás com o Marca País por seus esforços para levar o vinho argentino ao cenário mundial.
Nicolás Catena Zapata e sua filha Laura, viticultores da terceira e da quarta geração
Continuando com a tradição familiar, Laura Catena se uniu a seu pai Nicolás no gerenciamento da vinícola. Bióloga e Médica formada pelas Universidades de Harvard e Stanford, Laura fundou em 1995 o Catena Institute of Wine, onde começou a desenvolver inovadoras pesquisas de solo e clima, viticultura sustentável e elaboração de vinhos de altitude. Enquanto os estudos continuam se aprofundando, o Instituto já comprovou que as diferenças físicas e químicas entre os solos (isto é, o ‘terroir’), inclusive em vinhas separadas por curtas distâncias, produzem vinhos únicos, conhecidos como vinhos ‘de parcela’, com diferentes sabores e aromas.
A Dra. Laura Catena lidera uma equipe de cientistas em uma missão para preservar a natureza e a Cultura
Atualmente, a família está agradecida por estar fazendo vinhos de altitude em Mendoza, apesar de Nicolás Catena Zapata ter ouvido de outros viticultores, há três décadas atrás, que as uvas desses vinhedos não amadureceriam. O vinhedo Adrianna -que homenageia a filha mais nova de Nicolás-, já recebeu cinco vezes a pontuação máxima de 100pts dos mais renomados críticos de vinho do mundo. O vinhedo é chamado de ‘O Grand Cru da América do Sul’.
El Mirador -O Mirante- com vista ao Vinhedo Adrianna
A Catena Zapata tem recebido muitos prêmios por sua liderança, tanto no país quanto no mundo. Mais recentemente nomeada a ‘Marca de Vinho Mais Admirada do Mundo em 2020’ pela revista Drinks International, também recebeu a ‘Vinícola do Novo Mundo do Ano’ em 2010 pela Revista Wine Enthusiast, o Extraordinary Winery Award da Argentina em 2017 (Guia Michelin e Robert Parker Wine Advocate) e foi reconhecida como a ‘Vinícola Mais Premiada da Vivino no Mundo’ em 2018 e 2019 (Vivino's Wine Style Awards).
A neve refresca a intensa luz do sol que ilumina o vinhedo Adrianna